• Como está sendo o encontro com você mesmo?
• Como lhe parece estar em sua própria companhia por tanto tempo?
• Como você está se tratando, com carinho ou desprezo?
• Qual o valor que sua história tem para você?
• Qual o valor que a vida do outro tem para você?
• Qual sua ligação com seus erros, você se maltrata por eles?
• Em que você pensa quando pensa que no silencio do isolamento só quem lhe faz companhia é seu próprio pensamento?

       Bem, os tempos são de reclusão, de isolamento. Onde antes havia barulho, junção, viagens, entretenimento, liberdade de ir e vir, amigos confraternizando, famílias festejando datas comemorativas, agora temos prazeres interrompidos, solidão e tempo para olhar-se longamente no espelho.

       Entender o que o espelho reflete é um processo que vem incluso no pacote.

       Não é possível fugir e esconder-se em uma vida social. Ostentar deu lugar a contemplar. Fugir deu lugar a estar no aqui e agora e, revisitar-se inúmeras vezes por dia tornou-se o melhor barulho e junção a fazer.

 Irlei Hammes Wiesel

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