PALESTRANTE COMPORTAMENTAL IRLEI WIESEL: SEU NEGÓCIO PERDEU PARA O VÍRUS?
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A história comprova que a riqueza e a fortuna são cíclicos e se assemelham as ondas do mar. Tanto as ondas imponentes quanto as pequenas e insignificantes, quebram na areia da praia. O movimento do mar e da vida são dinâmicos, assim também a riqueza e a fortuna.
Na pandemia, assistimos perplexos grandes impérios quebrarem e serem arrastados para a areia da praia. Por outro lado, alguns empreendedores, apesar das dificuldades, seguem se arriscando, tentando crescer.
Encontramos profissionais no primeiro degrau da escada, preparando a subida, enquanto outros seguem caindo em queda livre, do mais alto degrau.
Neste cenário de extremos, verificamos que determinados modelos de negócios, cresceram com a pandemia, outros, por sua vez, estão proibidos de existir. É muita ingratidão com o ser humano que vê no trabalho seu oficio mais nobre. Sim, o trabalho tornou-se um vilão na tentativa de proteger as pessoas contra o vírus invisível.
- Como aceitar que seu negócio perdeu para um vírus?
- Como encontrar forças para admitir que acabou já que o seu setor proíbe aglomerações?
- Como não surtar quando a onda está jogando tantas pessoas competentes para areia da praia?
- Como não se sentir excluído, quando o seu talento e sua profissão, são uma ameaça para disseminar o vírus?
- Como encontrar forças quando a fortuna chamada trabalho é convidado a ficar em casa?
A pandemia está deixando a areia da praia tomada de sonhos fracassados. São fragmentos de pele rasgados pela amargura e inconformismo. Pedaços de gerações e também, pedaços individuais. Nomes de empresas imponentes, empreendedores audaciosos e trabalhadores guerreiros. São fragmentos de dor individual impossível de ser codificada.
Não haverá vacina que possa reintegrar o que foi destruído e que jaz na areia da praia.
Ondas trabalham incessantemente, escancarando ao mundo a falência e o fim de muitas certezas.
Tempos difíceis, solitários e de incertezas. Sugiro a empatia com o próximo para amenizar o coração deles. Muitos não demonstram, mas rastejam de desesperança.
Sejamos solidários.
Paremos de falar de nós e, motivemos aqueles que hora vivem na areia da praia, a contarem e desabafarem sua história.
Texto: Irlei Hammes Wiesel